A organização do Imperio Romano
Ao largo da historia passaram pela península diferentes povos, cada um deles com a sua propia cultura e tradições. De todo aprendemos e usamos certos modos de vida, mas um dos mais importantes foi o Imperio Romano.
A conhecida “romanização” é um processo pelo qual muitas regiões através do poder do povo romano adquerem as suas instituições, o seu idioma, a sua cultura, roupas, arquitectura… entre outras.
Neste projector de «Aquis Querquennis 3D» recreamos uma serie de cenas que reflectem como era a vida dos diversos grupos sociais neste acampamento romano. Para isso vamos juntar a tecnología de digitalização 3D, a reconstrução por meio de efeitos especiais visuais e a interpretação de actores professionais.
O tema que hoje nos preocupa é a organização social do Imperio Romano, a qual foi implementada na Península Ibérica por volta do ano 218 a.C. as características principais que diferenciam umas classes de outras são, fundamentalmente, os direitos civis e políticos ou as diferenças económicas existentes entre os membros da sociedade romana.
Os principais grupos sociais eram:
CIDADANOS
- Monarcas e Emperadores
- Patricios: possuiam todos os privilegios, eram cidadanos de pleno direito. Os patricios eram as familias mais antigas, eram os filhos dos pais fundadores de Roma. Ocupavam postos magistrais e cargos no conselho do emperador ou no senado. Aparte, estava permitido exercer o culto.
- Plebe: eram todos os cidadanos não considerados patricios, o grupo mais extenso. Possuiam quase os mesmos direitos, podíam eleger representantes e a ter as suas própias instituições políticas.
- Clientes: não tinham recursos própios e estavam ao serviço de um patricio por alimentos e/ou dinheiro.
Não CIDADANOS
- Escravos: não tinham nenhum tipo de direitos. Obrigados pelos seus amos a realizar os trabalhos mais duros. Durante o imperio romano a crueldade exercida sobre os escravos chegou a ser enorme.
- Homens livres, Libertados ou colonos: surgem pela libertação dos escravos. Deixam de ser escravos, mas continuam sendo pobres, pelo qual trabalham nas terras para sobrevivir e aparte eram obrigados a pagar impostos. Não tinham direito a exercer cargo público.
OuTRAS CLASES SOCIAiS
- Cidadanos honorarios: Cidadanos que renunciam a sua antiga nacionalidade e eram acolhidos pelo Imperio a troca de obter a nacionalidade romana.
- Membros do exército: num principio a maior parte do exército estaba composto por patricios ou soldados profissionais, mas à medida que o imperio cresceu e os problemas tambem, foi necessário conseguir mais efectivos, pelo qual començaram a aceptar-se plebe, e dessa forma exército sufreu uma certa devaluação.
A situação da mulher na Antiga Roma
As mulheres formavam uma condição social em sí mesma. Estavam sujeitas a uns condicionamientos sociais específicos.
É evidente, que as emperatrizes não tinham as mesmas possibilidades que as escravas, e as mulheres nascidas em libertade eram consideras cidadanas romanas, mas nenhuma tinha os mesmos direitos que os homens.
Consideravam que as mulheres tinham que estar sujeitas à autoridade legal de un homem, mas tinham libertade de actuação. Podíam ter propiedades, apresentar-se a julgamentos ou, mesmo, ter autonomía se seguíam um procedimento legal estricto. Estando casadas, pertenciam á sua familia de origem pelo que tinham permitido o divórcio.
As deusas libertas exercíam trabalhos professionais, mesmo de sua propiedade. As escravas normalmente dedicavam-se a labores manuais ou alguma vez eram obrigadas a prostituir-se.